Trocas intensas e aprendizado
mútuo, um misto de cores e sentidos postos a disposição de quem se predispôs a
se reinventar enquanto artista, ou se descobrir enquanto cidadão. Assim se deu
o primeiro módulo do projeto ÓI NÓIZ AKÍ/ Descoberta e Formacão de Novos
Valores, projeto selecionado no Edital de Ocupação dos CEUS DAS ARTES, lançado
pelo Ministério da Cultura – MinC, através da Fundação Nacional de Arte –
FUNARTE, e que através da Prefeitura Municipal de Macapá – PMM e sua Fundação
Municipal de Cultura – FUMCULT, iniciou suas atividades em caráter
experimental, ampliando o atendimento projetado anteriormente, e estendendo as
atividades empreendidas.
As armas utilizadas? O
circo, a dança, o teatro e a música! Pois foram apresentados enquanto
necessidades básicas para evolução da sociedade contemporânea, evidenciando a
cultura e as artes enquanto vetores de desenvolvimento econômico e, acima de
tudo, social. Na ocasião, o staff do Ói Nóiz Akí, fez questão de enfatizar a
importância da cultura na construção da sociedade que almejamos, propondo
reflexões acerca dela enquanto direito cidadão.
Foram três meses de
cumplicidade total entre nossos artístas e a sociedade de entorno do CEU DAS
ARTES, alguns, sem qualquer contato prévio com as linguagens artísticas
servidas a eles gratuitamente. Neste período, acreditamos ter atuado em duas
direções, uma que visa a formacão de consumidores em potencial para bens,
produtos e serviços culturais, e outra que prega a arte enquanto instrumento
libertário de corações, corpos e mentes, uma arte que nos ajude a reconstruir o
desgaste natural que este plano passa, elevando espiritualmente seus adeptos.
Em agradecimento às
incontáveis sensações vivenciadas neste período, choros e risos, tragédias e
comedias diárias, faremos uma demonstração técnica dos conteúdos socializados
ou descobertos em nossas oficinas praticas no sábado (16/05) às 18:00 horas na
Quadra Poliesportiva do CEU DAS ARTES. Em uma hora de ação, os alunos de Sandro
Brito, instrutor da oficina de circo, Maycon Rigor, instrutor da oficina de
dança, Cléverson Baía, instrutor da oficina de música e Sabrina Zahara/
Maurício Maciel, instrutores da oficina de teatro, apresentarão através de seus
cumplices, comparsas, ou como queiram chamar, suas novas descobertas/
impressões sobre um universo paralelo, somente possível visualizar em
circunstâncias onde a cultura e as artes ainda causam estranhamento,
estranhamento este que se converteu em, encantamento, e que hoje se vestiu de
estética para ser apresentado a sociedade em geral.
Todos
são nossos convidados para compartilhar este momento de inquietação
intelectual, ou quem sabe, emancipação social! Arte publica e Cidadania
Cultural são nossas bandeiras!Evoé!
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